Qual a importância e como estimular os filhos a uma ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ?

Qual a importância e como estimular os filhos a uma ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ?

Na última semana recebemos em nossa escola, uma Chef funcional para conversar com nossos adolescentes de 8º. e 9o. ano sobre a IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO CORRETA PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL. Além da conversa inicial, nossos alunos praticaram e degustaram. Fizeram receitas de lanche, almoço e jantar, entendendo que precisamos de uma alimentação com comida de verdade, natural e sem dietas restritivas e que para ter uma vida mais equilibrada, saudável e feliz, precisamos aprender a comer melhor e escolher os alimentos.

Como conseguir que seu(sua) filho(a) entenda essa importância e como estimular a alimentação saudável na infância? Temos algumas informações e dicas em nosso Plínio Leite Conversa de JUNHO! Aproveitem!

A alimentação saudável é um grande desafio para toda a família. Como a ingestão de alimentos é influenciada pelos padrões alimentares dos adultos, os alimentos apresentados à criança desde a primeira infância podem ter um efeito significativo nas preferências e hábitos durante toda a vida.

Por esse motivo, se você deseja que seus filhos tenham uma alimentação saudável, é preciso trabalhar os hábitos corretos e garantir que o cardápio inclua uma dieta totalmente balanceada.

A alimentação saudável também previne problemas de saúde a curto (anemia por deficiência de ferro, obesidade, e cárie dental) e longo prazo (doenças cardíacas, câncer, diabetes, hipertensão, osteoporose e outras).

Por que estimular a alimentação saudável?

O motivo principal para investir em uma alimentação saudável é garantir que as crianças mantenham seu desenvolvimento físico e emocional saudáveis, bem como prevenir doenças futuras. Ao ensinar hábitos alimentares saudáveis em casa e incentivar esses comportamentos na família, será muito mais garantido que os seus filhos mantenham um estilo de vida saudável quando mais velhos.

Ao contrário do que muitos pensam, uma alimentação saudável não significa uma alimentação cara ou de difícil acesso. Fazem parte de uma alimentação saudável, a maioria dos alimentos “in natura”, tais como: feijão, arroz, milho, trigo, frutas, legumes e verduras, sementes e castanhas, onde devem ser consumidos em porções adequadas todos os dias para garantir os nutrientes essenciais ao organismo.

Alguns dos aspectos mais importantes da alimentação saudável são o equilíbrio das porções e a redução da quantidade de gordura, açúcar e sal. Por isso, procure servir grupos alimentares balanceados, que incluam:

  • produtos lácteos com baixo teor de gordura ou sem gordura;
  • aves sem pele;
  • cortes magros de carnes;
  • pães integrais e cereais;
  • vegetais e frutas em abundância;
  • bebidas naturais adoçadas sem açúcar branco;
  • temperos variados substituindo o sal.

Como estimular uma boa relação com a alimentação nos seus filhos?

A hora das refeições deve ser uma atividade social agradável, com alimentos bonitos e bem preparados, para que eles esperem ansiosos por esse momento. Mas a mudança nos hábitos que levam a uma alimentação saudável na infância vai muito além do almoço ou jantar. Dê uma olhada nessas dicas!

  • Aposte em uma dieta variada e com novidades: Quanto maior a diversidade de alimentos no cardápio, menor resistência seus filhos terão com tipos, cores e texturas. Por isso, ter criatividade na preparação e incluir diferentes combinações os incentiva a experimentar novos alimentos e aumentar seu paladar.
  • Atente aos ingredientes dos alimentos industrializados: lembre-se: prefira descascar os alimentos a desembrulhá-los. Mas, quando for ao supermercado, dê preferência aos alimentos orgânicos e leia os rótulos das embalagens. Verifique especialmente a predominância de sódio, açúcar e gorduras saturadas, pois podem causar doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo. Também não se esqueça de ver se há ingredientes transgênicos, conservantes e corantes artificiais.
  • Envolva seus filhos nas compras e na preparação dos alimentos: Essas atividades são uma oportunidade de ensinar às crianças sobre nutrição e dar a elas um sentimento de autonomia. Além
    disso, as crianças podem ficar mais dispostas a comer ou experimentar os alimentos que ajudam a preparar.
  • Garanta que as refeições fora de casa sejam balanceadas: Comer na rua pode ser um problema. Por isso, faça combinados para quando houver festas de aniversário e outros eventos. Ainda, cuide bem do cardápio da lancheira. Em geral, a lancheira oferece uma melhor variedade de alimentos, pois vem de casa, já com a escolha equilibrada feita previamente pela criança e família.

Quais alimentos são ideais para cada faixa etária?

Existe uma alimentação considerada “ideal” em cada fase da vida de uma criança e adolescente, levando em consideração uma dieta que contém carne. Famílias vegetarianas ou veganas podem oferecer outras alternativas, sempre com atenção aos nutrientes necessários. Veja a lista de alimentos por faixa etária:

  • até 6 meses: oferecer exclusivamente o leite materno, pois este já contém todos os nutrientes para o crescimento do bebê;
  • 6 meses a 1 ano: fase do desmame, devem ser incluídos alimentos complementares, como cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes;
  • 1 a 3 anos: podem ser incluídos açúcares e leite não materno, com muita cautela sempre;
  • 4 a 12 anos: o cardápio deve ser muito bem elaborado, especialmente agregando alimentos integrais e naturais. Quanto mais colorido o prato, melhor;
  • adolescência: fase de muito gasto de energia, invista em carnes, saladas e carboidratos saudáveis.

Fiquem atentos aos distúrbios nutricionais e transtornos alimentares!

Na adolescência, período caracterizado por transformações que influenciam, inclusive, no comportamento alimentar, é preciso cuidar para que os adolescentes tenham uma alimentação saudável e que forneça os nutrientes adequados ao crescimento e às modificações corporais.

É nesse período que ocorre o chamado “estirão do crescimento”, em que as necessidades de energia e nutrientes estão aumentadas e corpo e aparência tornam-se grandes preocupações.

Nessa fase, podem surgir transtornos alimentares, que são condições graves relacionadas a comportamentos alimentares persistentes que afetam negativamente a saúde, emoções e capacidade de funcionar em áreas importantes da vida. A maioria dos transtornos alimentares envolve o foco excessivo no peso, no formato do corpo e nos alimentos, levando a comportamentos alimentares perigosos. Esses comportamentos podem afetar significativamente a capacidade do seu corpo de obter nutrição adequada, prejudicando o coração, o sistema digestivo, os ossos, os dentes e a boca e levar a outras doenças.

Os transtornos alimentares geralmente se desenvolvem na adolescência e na idade adulta jovem, embora possam se desenvolver em outras idades também. Com o tratamento, é possível retornar a hábitos alimentares mais saudáveis e, às vezes, reverter complicações graves causadas pelo transtorno alimentar.

Transtornos alimentares mais comuns (caso notem alguma dessas característica acima em seus filhos, busquem imediatamente ajuda médica):

  • Anemia (por deficiência de ferro)
  • Desnutrição (deficiência energética e/ou proteica)
  • Anorexia nervosa (privação de alimentos)
  • Bulimia e Obesidade (exagero do consumo de alimentos)

Estimular a alimentação saudável na infância depende da criação de hábitos desde cedo. No entanto, sabemos que não é uma tarefa fácil. Se você notar resistência dos pequenos para a alimentação proposta, consulte um profissional da saúde, como nutricionista, nutrólogo ou endocrinologista pois eles podem ajudar!

Estimulem os filhos e a família a sempre aliar uma alimentação a prática de alguma atividade física saudável e que satisfaça o corpo e a mente.

Fonte:

https://escoladainteligencia.com.br/blog/alimentacao-saudavel-na-infancia/

https://www.letswok.com.br/a-importancia-da-alimentacao-saudavel-na-infancia-e-adolescencia

https://hospitalsantamonica.com.br/saude-mental/transtorno-alimentar/

Os 10 mandamentos da alimentação saudável

1. Comer frutas e verduras;

2. Para cada 2 colheres de arroz, comer 1 de feijão;

3. Evitar gorduras e frituras;

4. Usar 1 lata de óleo para cada 2 pessoas da casa por mês;

5. Realizar 3 refeições principais e 1 lanche por dia;

6. Comer com calma e não na frente da TV;

7. Evitar doces e alimentos calóricos;

8. Comer de tudo, mas caprichar nas verduras, legumes, frutas e cereais;

9 e 10. Atividade física: duração e frequência.