Por que ensinar habilidades emocionais aos filhos?

Por que ensinar habilidades emocionais aos filhos?

 

Inteligência Emocional é um conjunto específico de aptidões utilizadas no conhecimento e processamento das informações relacionadas à emoção. Na história da psicologia moderna, o termo “Inteligência Emocional” foi criado pelo americano Daniel Goleman na década de 90 e significa a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada.

Os meninos, assim como as meninas, também possuem um olhar sensível e atento que deve ser respeitado e estimulado através de uma Inteligência Emocional adequada, fazendo-os entender que nunca devem reprimir seus sentimentos, suas necessidades ou seus tesouros emocionais. É preciso ensinar habilidades emocionais aos filhos, sejam eles meninos ou meninas.

Muitos pais e mães não enxergam a necessidade de ensinar habilidades emocionais aos filhos homens principalmente, muito pelo contrário. “Não chore”, “não seja indeciso”, “reaja”, “não se mostre fraco”, “não fale assim, você parece uma menina, fale mais alto…”. Se desde cedo iniciarmos a incorporação dessa série de códigos e papéis presentes na definição cultural de masculinidade, o que conseguiremos é dar ao mundo uma pessoa emocionalmente limitada e insegura.

A maior parte das crianças, sejam meninos ou meninas, são afetuosas e carinhosas por natureza. É preciso ensinar habilidades emocionais aos filhos sem a necessidade de fazer diferenciações entre gêneros.

A empatia é a base do trabalho de preparação emocional.
Empatia é a capacidade de nos colocar no lugar do outro, de sentir o que o outro sente e reagir de acordo com isso.
Como pais empáticos, ao ver nossos filhos chorando, conseguimos nos colocar no lugar deles e sentir sua dor. Ao vê-los irritados, batendo o pé, podemos sentir a frustração e a raiva que eles sentem. E desta forma, nossos filhos nos veem como aliados.
Dizer a uma criança como ela deve sentir-se só a faz desconfiar do que ela sente, o que a deixa insegura e a faz perder a autoestima. Por outro lado, se dizemos à criança que ela tem o direito de sentir, mas pode ser que haja formas mais adequadas de expressar o que sente, ela fica como o caráter e a autoestima intactos.