Mulheres cientistas: precisamos falar sobre elas

Mulheres cientistas: precisamos falar sobre elas

Apesar do preconceito e das dificuldades que viveram na história, muitas mulheres protagonizaram grandes avanços na ciência. O preconceito tentou afastá-las de suas áreas de interesse ou silenciar suas contribuições para a sociedade, mas elas foram fortes e seguiram seus objetivos.  Vamos falar hoje de mulheres cientistas que foram pioneiras em estudos sobre computação, astronomia e radiação, e que infelizmente são pouco conhecidas.

Hipátia de Alexandria (350 d.C-415 d.C)

Matemática e chefe da escola platônica em Alexandria, um dos maiores centros do saber da Antiguidade, Hipátia era conhecida como “a mulher sábia do Egito”. Também lecionou filosofia e astronomia, deixando importantes descobertas nestas disciplinas. Foi brutalmente assassinada por um grupo de fervorosos cristãos devido suas crenças tidas como “pagãs”.

Ada Lovelace (1815-1852)

Considerada a primeira programadora do mundo, a matemática inglesa Ada Lovelace escreveu o primeiro algoritmo a ser processado pela chamada máquina analítica criada por Charles Babbage, hoje considerada o primeiro modelo de computador da história.

Marie Curie (1867-1934)

Primeira mulher a receber um Prêmio Nobel, em 1903, na área de Física, ela o recebeu novamente em 1911, em Química, ambos pelo seu trabalho e descobertas sobre radiação que incluem a teoria da radioatividade, técnicas para isolar isótopos radioativos e a descoberta de dois elementos: polônio e rádio.

Cecilia Payne-Gaposchkin (1900-1979)

Foi a primeira mulher a ser professora associada em Harvard e, posteriormente, a comandar um departamento, o de Astronomia. Astrônoma e astrofísica, Cecilia dedicou sua vida ao estudo das estrelas e foi responsável, entre outras coisas, por mostrar que o Sol é composto primariamente de hidrogênio.

Nise da Silveira (1905- 1999)

Nise revolucionou o tratamento de doentes psiquiátricos no país, que eram massivamente submetidos a procedimentos de extrema violência como eletrochoques, insulinoterapia e lobotomia. Ela pavimentou uma terapia psiquiátrica baseada no afeto e no respeito ao outro.

Esse é o terceiro artigo da nossa série Mulheres e Educação. Leia os outros artigos aqui.


“A vida não é fácil para nenhum de nós. Mas e daí? Devemos ter perseverança e, acima de tudo, confiança em nós mesmos. Devemos acreditar que somos talentosos para algo, e que isso, a qualquer custo, deve ser alcançado”. Marie Curie.