Dicas para estimular a criatividade das crianças

Dicas para estimular a criatividade das crianças


As crianças, desde cedo têm a capacidade para aprender, pensar e interagir com o mundo de forma criativa. A família tem papel fundamental no processo de estímulo à criatividade.

É preciso ajudar as crianças a ficarem conectadas com seu potencial criativo, para isso, deve-se respeitar as fases da infância e acompanhar cada momento com atividades que vão proporcionar autoestima e fortalecer os laços afetivos para que, espontaneamente, a criança se entregue às atividades lúdicas e de caráter simples e criativo.

Confira algumas maneiras de estimular a criatividade das crianças:

  • Brincadeiras: é a atividade que mais estimula as crianças. Promove a criatividade, ajuda a experimentar sentimentos e a aprender sobre regras.
  • Leituras: esse hábito deve ser incentivado, e a criança deverá ser incentivada a observar os desenhos. Se já tiver em idades escolar, pode criar as suas próprias histórias. Além de estimular a criatividade, a leitura colabora par a desenvolver a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio. Ajuda a minimizar problemas comportamentais e contribui no desenvolvimento da linguagem oral.
  • Outra perspectiva: desafiar a criança a olhar o mundo ao seu redor sob uma nova perspectiva, também estimula a imaginação. Um passeio pela cidade com a ideia de perceber coisas não observadas anteriormente – cores, sons, monumentos, natureza – tende a ser uma atividade divertida e instigante.
  • Invista no contato com a arte: é essencial aproximar a criança da arte, em suas mais diversas manifestações. A música, as artes plásticas, o teatro, a literatura, tudo isso desperta a criatividade das crianças. Vá a museus, espetáculos de dança, proponha a leitura de uma revista em quadrinhos. Assim, rapidamente a criança vai adquirir repertório para fazer, também, as suas próprias criações.
  • Escutar música: a música e os desenhos ajudam a melhorar o talento e a criatividade dos pequenos. Enquanto escutam uma canção, podem ser estimulados a contar a história que retrata aquela música e a desenhar as cores que a melodia possa representar.
  • Cantinho da criatividade: reserve um espaço da casa para que a criança solte a imaginação. A ideia desse espaço é que ele seja realmente o cantinho da criatividade. Por isso, vale, por exemplo, instrumentos musicais, livros, jogos educativos, quebra-cabeça, blocos de montar, tintas e papeis. Assim você não limitará a criança com medo da bagunça.
  • Não imponha uma forma de fazer: a atitude de corrigir constantemente a forma como a criança está criando pode frustrá-la. É mais proveitoso seguir a fantasia da criança que impor alguma atividade ou maneira de fazer uma tarefa. O adulto deve ser um facilitador para a criatividade, criar condições, mas nunca determinar o que é certo ou errado.
  • Incentive seus gostos: a forma mais natural de estimular a criatividade das crianças é pegar carona em seus gostos. É muito importante, não forçar a criança para uma atividade que não lhe desperta interesse. Respeite suas preferências.
  • Fuja da rotina: claro que existem algumas regras, mas quando a criança faz sempre as mesmas coisas, seu cérebro fica preguiçoso. É imprescindível proporcionar novas e estimulantes experiências para as crianças.
  • Leve as crianças a lugares que estimulem a imaginação: exponha seus filhos à natureza, à terra, às plantas, à areia, à água. Leve-os a um parque de diversões, a uma biblioteca pública, ao circo. Observe o comportamento do pequeno e estimule-o a explorar o que vê pela frente.

 

Um dos maiores desafios dos pais é educar de uma maneira que não aprisione os seus filhos, mas sim os encoraje a ser quem são. Apoiar e fomentar o desenvolvimento da criatividade é ajudar a criança a entender quem ela é e que ela pode fazer coisas incríveis com suas próprias habilidades.

Para isso, é preciso adotar não só estratégias criativas, mas também ter uma boa dose de abertura para rever suas próprias práticas educacionais e afetivas e possibilitar que as crianças tenham pensamento mais livre e crítico, mais autonomia e autoconfiança. O resultado, é claro, vale a pena.